sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Alemães na América Latina (2/4)

(Início do tema, clique aqui)

II - México, América Central, Antilhas

Embora muitas colônias tenham sido fundadas no México e América Central no século dezenove, todas sobreviveram poucos anos.

Os alemães obtiveram mais sucesso no comércio e grandes plantações. Iniciaram atividades na mineração. Exerceram liderança nos setores financeiros e comerciais no México, e foram absorvidos na sociedade, via casamentos.

Também em Guatemala e El Salvador se estabeleceram consideráveis populações alemãs.

Na Guatemala controlavam o comércio de café. Eram proprietários de 2,4% do território da Guatemala em 1897. Em 1924 eles dominavam 15% das grandes plantações, a maior parte de café. Dominavam os negócios de importação-exportação. Havia quase somente homens alemães, daí a rápida assimilação na sociedade local através de casamentos.

Imigrantes alemães obtiveram influencia também na Costa Rica. No clero católico e em posições políticas com deputados, ministros, presidente.

Nos demais países da América Central e Antilhas a presença alemã foi muito pequena.

Um pouco sobre alemães no México. Estes artigos livres servem como indicativos. Observe-se como variam as estimativas sobre o número de descendentes. Link 1, Link 2, Link 3


III - Norte da América do Sul

Nas comunidades alemãs na Colômbia e Venezuela também predominavam as atividades comerciais e industriais. Nestes casos a assimilação à sociedade local foi rápida com casamentos entre estes alemães e filhos de empresários tradicionais nativos.

Mas houve tsambém tentativas em colonizações agrícolas, de modo geral infrutíferas. Exceção é a de Tovar na Venezuela, ainda existente e reavivada com os negócios turísticos.

Colônia Tovar - vídeos: Parte 1, Parte 2, Avulso, Dança.

Colômbia, links com alguns dados, Colégio Alleman de Barranquilla (há 4 destes na Colômbia), e sobre empresários alemães na Colombia.

IV - Equador, Peru e Bolívia

As colonizações na região média dos Andes também no geral não vingaram.

Mas alemães prosperaram em atividades comerciais, como no setor do açúcar no norte do Peru.

Na Bolívia o aporte de alemães foi menor, atuando nas áreas da mineração e comércio. Como em outros países com imigrações dispersas, também aqui quase nove em cada dez dos alemães eram homens. Daí a rápida assimilação através de casamentos com nativas.

Chama atenção, no entanto, o caso da imigração para a região de Pozuzo, no Perú, de alemães tiroleses e prussianos. Ficaram isolados por mais de um século.

Estamos habituados a nos referir às dificuldades pelas quais passaram nossos antepassados quando chegaram a Colônia de São Leopoldo. Mas estes alemães austríacos enfrentaram adversidades muito maiores!

A viagem por mar já foi bem mais longa, contornando o sul do continente para chegar ao Peru. Depois, de Lima atravessaram os Andes. Tiveram que abrir caminhos na selva até a Amazônia Peruana.

Veja vídeo sobre esta imigração:

Neste video com muitas fotos e detalhes desde de onde sairam, até ao destino.

Outro histórico
  Parte 1, Parte 2, Parte 3.

Vídeo produzido pela municipalidade: Parte 1, Parte 2, Parte 3.

este outro, como existem vários. Ainda este com fotos.

Interessante também, sobre Pozuzo, Oxapampa e a última colônia que estes imigrantes criaram Villa Rica, região produtora de café.

(Continua, clique aqui 3/4)

Nenhum comentário:

Postar um comentário