domingo, 2 de outubro de 2011

Associações

(Sugiro que leia antes "Alemães, quais?" e “Grupos por Afinidades”)

Vários grupos de afinidades entre os de etnia germânica criaram associações, promovem encontros, bem como se empenham na preservação de documentos e objetos. Na maior parte, são de minorias alemãs que tiveram contato com várias outras culturas.

Assim acontece com os descendentes de Bohêmios, que irão receber visitas importantes da República Tcheca, conforme pode ser visto aqui. E, uma relação de associações de Sudetos.

Bessarabianos, tiveram a presença do cônsul da Romênia, em seu XVIII Encontro.

Bucovinos também tem suas celebrações, em RioNegro, PR
Tem a ver com os Boêmios (tchecos), pois saíram do Böhmerwald (das quais mantiveram as tradições) para a Romênia.
ABC – Associação Alemã-Bucovina de Cultura . Interessante histórico. Mais outras notícias.

Austríacos, tem em Treze Tílias um Consulado Honorário da Áustria.

Há também os suíços alemães.

Donauschwaben (Suábios do Danúbio), assentados em Entre Rios, Guarapuava, PR (1950) com muito êxito. Após a segunda guerra estavam refugiados na Áustria.

Tiveram a visita do embaixador da Croácia. Alguns falam, alem de português e alemão, o idioma croata. O embaixador falou em croata com alguns dos pioneiros.

Já houve imigração bem anterior (~1890) de Suábios do Danúbio, vindos do norte da Hungria. É o caso de colonia em Jaraguá do Sul, SC , os quais mantinham escolas em alemão, de início. Hoje, buscando resgatar tradições tambem é dado realce à cultura magiar, com a qual havia mesclagem, predominante na atual Hungria. Contingente maior havia se instalado na época em Santo Antonio da Patrulha, no Rio Grande do Sul.

Alemães do Volga (Rússia), em Ponta Grossa, Palmeira e Lapa no Paraná (1876), não progrediram, e muitos se realocaram na Argentina (1878). Lá são em torno de 2/3 dos descendentes de alemães, e ajudaram a este país ser grande produtor de trigo.
Lá tem várias associações. Não sei se há por aqui.

Em relação à Alemanha, há muitas instituições que promovem o intercambio sócio, cultural e econômico com o Brasil. Consulados, Câmaras de Comércio, Institutos. Da mesma forma há muitos clubes e associações. Boa fonte de informações, das nostálgicas às modernas, é o Portal Brasil Alemanha

Assim, há inúmeras associações nos vários países da América.

A maioria das pessoas poderia pertencer a várias associações simultaneamente, seja de italianos, poloneses, ucranianos, bessarabios, bucovinos, bohêmios, e CTG’s (alemães gauchos).

Com a enorme diversidade de etnias no Brasil, e diferenças intra-étnicas – esta diversidade se reflete cada vez mais em famílias e indivíduos.

Assim, alguém pode ter apenas herdado um sobrenome alemão. Advindo juntamente como os genes, por exemplo, de um de seus 8 bisavós.

Talvez seu contato cotidiano seja com outra cultura que não a alemã. Devido a isto, o interesse dele poderia se restringir a conhecer a história deste antepassado, visitar algum museu de imigração, observar objetos e documentos – com um detalhe importante - que alguém tenha preservado!

Tal como é o caso do maior acervo fotográfico sobre imigração alemã no sul do Brasil, com 18.200 fotografias antigas do período 1860-1960.

Outra minoria étnica de ascendencia germanica é constituido por várias famílias de imigrantes italianos, descendentes de bávaros e tiroleses. Veja sobre ítalo-germanicos.

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